segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Jingle Bell


Muita comida, bebida e criancas euforicas com presentes correndo pela casa (como resumiu o Freddie). Basicamente um natal como muitos que eu ja passei no Brasil, exceto por um porem. Tudo isso so acontece a partir da manha do dia 25. Ou seja, era meia noite de natal e eu estava deitada na minha cama, prestes a dormir. Fora isso, foi um natal bem divertido, em familia, mesmo que nao tenha sido a minha.
Acordei de manha, coloquei um vestidinho bonitinho, porque afinal de contal natal eh natal e fui ver se ia ter missa na igreja do meu bairro, porque geralmente tem toda semana as quintas e aos domingos, as 10h30. No final das contas, mesmo sendo quinta, estava tudo fechado. Acabei voltando para casa.
A Maureen (a senhora com quem eu moro) tinha me dito antes que os filhos iam chegar la por volta das 10h30. Quando voltei da igreja, 15 minutos depois, levei um susto. Todo mundo ja estava la, os 3 filhos dela com um monte de netos! Tinha esquecido que o povo aqui num eh a minha familia, que demora umas 3 horas pra chegar todo mundo, isso quando alguem num chega na meia-noite! Porque realmente, aqui todo mundo eh pontual - uma coisa com que eu sofro muito!
Todo mundo bebendo, comendo, conversando, musicas de natal tocando de fundo, criancas bricando e brincando. Ate que chega a hora tao esperada, a troca de presentes. Mas o que acontece aqui, eh que todo mundo na hora que chega coloca seus presentes na arvore de natal, e depois alguem - no caso aqui a Maureen, que era a avo - entrega todos os presentes, porque todos eles tem um cartaozinho com "de" e "para". E como eles ganham presentes! Sem brincadeira, contando tudo, desde presentes grandes a pequenas lembrancinhas, cada um deve ter ganhado uns 10 presentes, as criancas mais ainda. Eu mesmo ganhei dois do casal da minha homestay, um de um casal de netos que eu tenho mais contato, e mais um de uma netinha. Isso porque eu nem sou da familia. Ainda bem que eu tinha comprado um vinho para dar para o casal. Para a netinha acabei dando um colar que eu tinha comprado a mais aqui, e pro resto dos netos, comprei uns chocalates de ultima hora e todo mundo saiu feliz!
Depois de um belo almoco, uma das filha do casal, a Sara, se vestiu de papai noel. Ela chamava cada uma das crianca, fazia piadinhas, perguntava se eles tinham sido bonzinhos no ano e dava MAIS presentes! A roupa dela tinha ate um "Santa Sara" bordado, muito divertido. Parece que ela faz isso todo ano.
Para fechar o final da tarde, as criancas montaram aquela piscininha de mil litros e pediram para eu nadar com elas. E la fui eu, nadar e brincar com as criancas...hahahahahaha.
Em relacao aos enfeites de natal e tudo mais, ate tem, mas eh bem mais sutil que os do Brasil, tirando o Papai Noel gigante que tem na Queen street. Mas as casas so sao enfeitados por dentro. Acho que eu vi so umas duas casas com luzinhas e tudo o mais que a gente sempre ve no Brasil. A minha mesmo tava bem enfeitado por dentro, mas por fora so uma guirlanda e olhe la.
Resumindo, foi um natal legal, mas eu senti muita falta do meu ai no Brasil, com toda a minha familia, as dancas, brincadeiras, almocos com o resto da ceia da noite, e os abracos, principalmente os abracos! Porque como disse uma amiga minha daqui, a Fernanda - que tambem passou o natal com a homestay dela -, eles sao dao muitos presentes, mas nenhum abraco!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Arroizinho com feijao


Se tem alguma coisa com que eu realmente sofro aqui eh com a comida. Sem sombra de duvidas foi uma das maiores mudancas para mim, se nao a maior. Para comecar pelo fato que eles nao almocam aqui. A principal refeicao deles eh o jantar, entao no almoco os kiwis fazem apenas um pequeno lanche, nada que realmente sustente. E so entao, 6 e meia da noite, eh que eles jantam, dai sim com uma refeicao completa.
So que para mim, mesmo estando aqui a mais de um mes ja, ainda eh tudo muito estranho. Eu, que almocava praticamente todo dia arroz, feijao e alguma mistura ou entao comia alguma massa bem pesada, passo fome nessas horinhas entre 12h00 e 13h00. E ter que jantar num horario que normalmente estaria comendo um paozinho ou alguma coisa de cafe da tarde, para nao comer mais nada depois, eh bem dificil.
Na epoca que eu estava fazendo o meu curso de ingles, eu ia de manha e passava o dia inteiro na cidade, so voltando para o jantar. Na hora do almoco eu nao tinha muitas alternativas, porque comer todo dia fora em algum restaurante na sai barato. Fora isso, a quase totalidade dos restaurante aqui ou sao asiaticos ou arabes e indianos, o que nao eh muito o meu gosto. Um dia eu ainda tentei arriscar um restaurante indiano, aproveitar que uns arabes que estudavam comigo iam almocar la e pagar para mim - porque na cultura deles, eles sempre pagam para as mulheres, idependente se seja mae, namorada, amiga ou apenas colega, como era o meu caso -, mas quase morri com tanta pimenta, quemei praticamente meus labios inteiros. Sinceramente, nao sei como eles conseguem comer aquilo!
Outra coisa eh que nao existem lanchonetes aqui, com milhoes de salgados que variam de paes de queijo a coxinhas e todos os outros tipos. Aqui a unica coisa que exitem sao cafes, milhares deles, um a cada esquina, com muitos brownies, cookies, tortas e tudo o mais que voce possa imaginar DOCE! De vez em quando voce acha algum sanduiche natural e olhe la. Mas em todo o caso, nao sei para voces, mas para mim, nao se mata a fome com doces. Portanto, nao era a toa que muitas vezes eu acaba me encontrando no Burgue King, comendo um combo gostoso por apenas $4,90 ou apenas levando algo de casa, como bolachas e barras de cereal.
Entretanto, isso nao eh o pior. O meu problema mesmo eh com o gosto da comida. Aqui tudo eh sem sal e os molhos sao quase todos adocicados. Eu que amo tempero e tudo com muito sal, e que acredito piamente que nao da para misturar doce com salgado, sofro mais que todo mundo. Como me faz falta arroz e feijao aqui! O feijao deles eh horroroso, uma coisa enlatada, que vem pre-cozida e com um molho que parece meio de tomate, meio sei la o que, mas que acaba sendo doce de qualquer jeito.
De tanto eu reclamar, me falaram de dois restaurante brasileiros que existiam no centro e no qual eu poderia matar a saudade. Um, uma churrascaria no Harbour (uma especie de area nobre aqui), embaixo de um hotel da cadeia Hilton, chamado Wild Fire, ou seja, so quando eu juntar uma boa grana e tiver alguma comemoracao muito importante. Outro na Queen St chamado Delicias Brasilis, que tinha um preco normal. Contudo, eu nem cheguei a ir nesse restaurante, porque duas amigas brasileiras foram antes e disseram que nao era muito bom, e eu acabei por desanimar.
Portanto, nao foi a toa que a minha maior felicidade semana passada foi quando eu descobri que havia aberto um novo restaurante brasileiro, chamado Samba, tambem na Queen St. Fui la na quarta-feira com mais 3 brasileiros e quando cheguei, obviamente mais brasileiros, todo mundo conversando em portugues, cd do Jorge Ben rolando no fundo, comida por kilo (o que nao existe aqui) e.........ARROZ E FEIJAO! Meu Deus, como eu fiquei feliz de ter comido arroz, feijao e farofa! Comi a vida la, tomei guarana e depois, ainda tinha coxinha e bolo de cenoura com cobertura de chocolate, quase surtei na hora que eu vi. No final das contas, um preco bom. Com o tamanho do meu prato, paguei 9 dolares, o que eh bem barato para comida aqui, diga-se de passagem. Acabei voltando na sexta e levando mais brasileiros para la. Dessa vez tinha um monte de asiaticos descobrindo a maravilhosa comida brasileira. E a musica tambem, porque puderam ouvir de fundo musical Caetano e Gil. Tenho que comecar a pedir os cds do dono emprestado.

PS: Peco desculpas pelo tamanho do post fora do normal, mas eh que o meu trauma com a comida aqui eh tao grande, que eu acabei extravazando.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Adormecido


Domingo passado eu fiz uma atividade fisica que ja valeu para o mes todo, fui fazer trilha em uma ilha chamada Rangitoto (aquela do vulcao que eu mostrei no ultimo post). Eu e mais duas amigas combinamos com mais alguns brasileiros de pegar o primeiro ferry da manha e ir para la. Como nos tres iamos pegar o barco em um porto diferente dos outros, combinamos de nos encontrar dentro do proprio ferry. Eis que chegamos la e nao tinha ninguem de conhecido. Pensamos: "desistiram!' e continuamos a viagem que demorou apenas uns 25 minutos.
Como somos todos estudantes aqui que sofrem com o alto custo das coisas e com a troca injusta de cambio, descartamos o tour pela ilha de trenzinho por apenas 55 dolares e optamos pela qualidade de vida e caminhada rumo ao topo do vulcao.
Apos quase duas horas entre trilhas, subidas, matos, rochas vulcanicas e muitas reclamacoes no estilo: "isso aqui nao acaba nunca!", chegamos ao topo. E realmente valeu a pena. A vista panoramica de toda a cidade, cercada pelo mar eh maravilhosa. Um pausa para descanso e muitas fotos depois, resolvemos continuar andando em busca da cratera. Porque se voce pensava que a cratera do vulcao ficava no topo - como eu achava -, se enganou.
E andamos, andamos, andamos. Ate que chegamos a um lugar pelo qual ja haviamos passado. Um mirantezinho que nao dava para lugar nenhum, a nao ser para um montante de mata e no qual ja haviamos tirados um monte de fotos. Entretanto, acabamos encontrado o resto dos brasileiros que tinham perdido a primeira viagem la. Conversa pra la, conversa pra ca, comeco a reclamar que nao achava a bendita cratera. Nessa, a Fernanda me diz que o lugar para o qual o mirantezinho estava voltado e que eu achava que era so mato, eh que era a cratera. A maior decepcao da minha vida! Cade o buraco gigante por qual vai sair a lava se um dia o vulcao resolver acordar?!? Pois eh..........nada de buraco gigante. Apenas um vale com mato, muito mato.
Apos minha frustracao decidimos descer e ir para a praia. E la se vai mais quase duas horas andando ate o mar. Nesse meio tempo, um encontro com brasileiros desconhecidos de Florianopolis (porque afinal brasileiro eh definitivamente uma praga!) e muita poeira vulcanica por todo o meu corpo. Chegamos ate la e mais uma supresa - que talvez nao tenha sido tanta supresa -, a praia nao era la essas coisas. Mas tudo bem, deitei, tomei sol, comi, nadei, emagreci, me diverti e ate levei um pedrinha vulcanica de lembranca no final das contas.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Biquini brasileiro


Apesar de morar na praia, eu conto nos dedos os dias que fui ate ela....rsrsrs. E mais dificil entao foi ter ido de biquini, tomado um solzinho e nadado um pouco. Demorou 3 semanas para eu tomar vergonha na cara.....ou melhor, arranjar tempo e o tempo cooperar, e finalmente eu poder ir.
As praias daqui, como era de se esperar, nao sao nada parecidas com as do Brasil. Nada de milhoes de pessoas em quiosques, guarda-sois e cadeiras de praias, ouvindo musica alta e bebendo muita cerveja. Aqui o que voce encontra sao familias em sombras de arvores, muitas vezes nem na areia, mas no gramado que a antecede, sentados, lendo, conversando um pouco, com kilos e kilos de protetor no rosto. Quase todos com roupas, e se alguma mulher esta de biquini pode ter certeza que eh o maior do mundo! Ah nao ser que va alguma brasileira descarada como eu, que nao liga de ficar tomando sol com o biquini que, no Brasil, nao eh mais do que normal.
Sem ser nesse ultimo domingo, mas no outro, meu programa miou, mas o dia estava tao bonito que eu nao queria perder. Dai convidei a russa que mora comigo, para ir a praia e ela topou. Fui para o meu quarto, arrumei minhas coisas e quando voltei, ela estava tomando banho para ir a praia! Tudo bem, eu entendi, para um garota que mora em um lugar que chega a fazer -30, ir a praia eh um grande evento!
Depois de ela se arrumar, pegamos as coisas e fomos a uma praia chamada Cheltham, perto de casa. Como ja citei antes, tinham varias familias e blablabla. A russa com seu biquini comportado e eu pensando que todo mundo ia saber que eu nao era daqui pelo meu biquini, maaaaas tudo bem.
Depois de um tempo deitada, tomando o sol cancerigeno daqui, vi um grupo de amigos, um menino e tres meninas. Olhei para elas e o biquni menor que o meu. Pensei: "essas dai nao sao kiwis". Comecei a prestar a atencao na conversa e eis que escuto umas palavras em portugues. So podia ser, para usar biquini daquele tamanho aqui como se nada tivesse aconteceido tinha que ser brasileira!
A praia em si nao eh la essas coisas, se comparada com as do Brasil, mas sei la. Foi so a primeira que eu vi, quam sabe as melhores estao escondidas por ai. Mas que tinha uma coisa que a gente nunca vai ver no Brasil, tinha. A paisagem de fundo, ao olhar para o mar, era nada mais nada menos que um vulcao adormecido.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Banho de sol


Aqui em Auckland voce pode encontrar praticamente um parque a cada bairro, se nao mais. Mesmo o centro da cidade esta cheio deles. E os neozeolandeses fazem muito bom uso da grande maioria. Eh muito comum voce encontrar pessoas de manha fazendo exercicios, caminhadas, alongamentos ou mesmo tai chi, como a senhora da foto. Ou mesmo, no final da tarde, apenas apreciando o por do sol. Alem disso, diversos parque tambem sao destinados a esportes como rugby e criquete - os mais comuns aqui.
Porem, eh no almoco que os parques do centro da cidade ficam realmente cheios. Varias pessoas vao ate la - em grande parte trabalhadores e estudantes - e aproveitam para lanchar (porque aqui eles nao almocam de verdade), conversar, dormir, tomar um sol ou apenas descansar.
O Albert Park (fotos) eh um dos maiores, se nao o maior, parque do centro. E eh nele que tambem se localiza a minha escola. Portanto, dar uma passadinha la na hora do almoco, sentar um pouco e conversar com o povo era uma rotina tao divertida quanto gostosa, afinal eh sempre muito bom deitar na grama e ficar de bobeira por alguns minutos.
Mas, o que mais chama a atencao eh o contraste que isso causa. Poder ver pessoas de todos os tipos, desde estudantes a executivos, sentados na grama, apenas apreciando o vento e o descanso em meio a diversos e enormes predios eh realmente interessante.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Barbecue?


Chamar os amigos, fazer um churrasquinho e beber umas cervejas eh algo que a grande maioria do brasileiros adora fazer. E aqui nao eh diferente.... Ou melhor, digamos que tenha uma "pequena" diferenca.
Esqueca a picanha, a asinha de frango, a linguica, o vinagrete e o paozinho frances que conhecemos. O que eles chamam de churrasco aqui eh na verdade um outro tipo de linguica - que eu nao lembro de ter visto parecida no Brasil - chamada de salsiches (mas nao eh salsicha tambem!). Essas salsiches sao assadas com pedacos de cebola e colocadas em uma fatia de pao de forma com manteiga. Depois voce pode colocar ketchup e mostarde a vontade. Basicamente o que esta ai na foto. Parece um pouco estranho de inicio, mas eu garanto que eh gostoso. Cerveja em latinha eh praticamente uma coisa rara, pelo menos nos lugares que eu vou. O mais comum sao as long necks ou um tipo de garrafa mais gordinha. O povo aqui eh tao chegado cerveja, quanto os brasileiros.
Os churrascos costumam acontecer nos diversos parques que existem aqui. Nesse parques existem churrasqueiras para uso publico, que voce pode chegar e usar sem pedir para ninguem, tudo de forma civilizada. Voce nunca vai ver dois kiwis brigando para ver quem vai usar..... Levar pao de forma a mais para dar aos patos e galinhas que vivem no parque (nao! o parque nao eh um sitio!) tambem eh normal. E nao sei porque, mas eles se divertem muito fazendo isso aqui.
Alem disso, substitua a pelada com pernas de pau comum nos nossos churrascos, por engracados jogos de frisbee, onde todo mundo joga muito mal e ninguem consegue acertar mais do que 5 vezes seguidas.
As fotos sao de um churrasco do povo da escola, que aconteceu depois da minha visita ao zoologico, em um parque ao lado. Hoje, por exemplo, vai ter outro churrasco, dessa vez aqui nos arredores da escola mesmo. Para voce verem como eles adoram uma comemoracaozinha por nada.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sem kiwi


E continuo eu a visitar os pontos turisticos de Auckland em mais uma excursao promovida pela escola. Dessa vez o destino foi o zoologico, quarta-feira passada. Confesso que a unica coisa que me animava era o dia ensolarado e o fato que eu iria finalmente conhecer o bichinho que da titulo ao meu blog. Isso somado ao fato que eu ja tinha pago e nao podia mais desistir.....
E la fui eu, junto com mais duas suicas simpaticas chamadas Marissa e Aline, andar pelo zoo que era ate maior do que eu pensava. Passa girafa, passa leao, passa zebra, passa leao marinho e nada que eu ja nao tenha visto no zoologico de Sao Paulo. Mas kiwi que eh bom nada.
Ate que finalmente encontramos um mapa no meio do percurso e descobrimos que como nos comecamos pelo lado esquerdo, os kiwis so estariam no final da caminhada. Passa crocodilo, passa canguru, passa milhoes de passaros e eis que finalmente chegamos ao final, para os tao aguardados kiwis.
Entro em um lugar fechado e escuro, apenas com algumas luizinhas vermelhas no chao, daquelas que tem no onibus, para enxergar de noite. No corredor algumas pessoas paradas, quietas, em frente a um vidro. Paro e fico quieta tambem, olhando fixamente para o que tem atras do vidro. Espero algum sinal. Acho que eh algo animado, que vai passar um teatrinho antes de realmente conhecermos os kiwis e simplesmente....nada. Pergunto para as suicas se elas estao vendo alguma coisa e elas respondem que nao. Vou ate o final do corredor ver se tem mais alguma coisa e nao tem nada. Continuo olhando, olhando, as pessoas vao comecando a ir embora, as suicas tambem. Olho mais um pouco, fico emputecida e vou embora, achando que num tem kiwi nenhum. La fora, encontro um outro amigo brasileiro que me conta que havia uma plaquinha escrito assim: "se voce nao viu nenhum kiwi, nao se preocupe, nao eh so voce!"
Ou seja, ninguem viu kiwi nenhum! Ou eles se esconderam e nao sairam em nenhum momento, ou eles simplesmente nao existem! E la se foi mais 14 dolares.....